Submitted by Adelia Maria Batista
The NGO MGA -Gay Movement of Alfenas and region – joined the August 28 protest of 100 Cities against Stoning and Execution in Iran. In this photo is Sander Simaglio, the founder and the alderman reponsible for the Repudiation Motion (see below the photos) against the inhuman punishments of Islamic Republic in Iran.
Sander and Andre are MGA members who have kept the anti-sexism cause.
REPUDIATION MOTION by SANDER SIMAGLIO
(English translation below)
The parliamentary representatives of Alfenas, Minas Gerais, Brazil, resolved at a regular meeting on July 16, at the request of alderman SANDER SIMAGLIO, REPUDIATION MOTION to the Iranian government for the brutality that is going to happen to Mrs. Sakineh Ashtiani 43 years , Sentenced to death by stoning for alleged adultery and for allegedly conspiring to murder her husband, and other 25 persons, men and women who wait also death penalty by stoning in Iran
According to information provided by the International Committee against Stoning that monitors such plays in this Islamic Republic.
So far there is no consensus in the Islamic community about the validity of the practice of stoning, because since 2002 the Iranian judiciary has ordered the suspension of this practice. However, local judges may still order this sad fact as the laws are not integrated.
In this sense, the parliamentarians alfenenses reject the application of the fee for considering an archaic and inhuman practice which has been applied especially among women.
Sincerely,
JAIRO CARLOS CAMPOS – PRESIDENT of aldermen.
SANDER SIMAGLIO – 1st SECRETARY
UPDATE:
Simaglio’s motion of repudiation passed unanimously. From Simaglio’s website:
Notícia
Câmara aprova Moção do vereador Sander ao Governo do Irã
26/08/2010Assessoria do Gabinete
O Plenário da Câmara de Alfenas, aprovou, por unanimidade, Moção do vereador Sander Simaglio (PV) que pede que o governo do Irã liberte Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento. A proposta do vereador em defesa dos direitos humanos recebeu o apoio de todos os edis e representa um repúdio oficial do parlamento alfenense a atitude tomada pelo regime ditatorial comandado pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad. Sakineh foi acusada de suposto adultério e já recebeu 99 chibatadas.
“Essa é uma moção pela vida, uma moção humanitária. A Declaração de Direitos Humanos da ONU repudia veementemente a pena de morte contra qualquer tipo de crime que venha a ser cometido. A nossa Constituição faz a defesa clara e veemente desses mesmos direitos humanos, entendendo que a vida é um valor maior, um valor sagrado, e que cumpre preservar independentemente de qualquer seja o crime e a sua decorrente pena. No caso específico estamos diante de uma questão humanitária, de uma mulher condenada por apedrejamento no Irã. Nós não podemos calar e não cabe a esse parlamento, que consagrou o princípio e o respeito inalienável à vida, não fazer um apelo ao governo iraniano para que comute essa pena e liberte Sakineh Ashtiani. Ao fazer isso, estamos dando uma contribuição a vida e ao respeito aos direitos humanos”, defendeu Sander no plenário.
No plenário, o jovem vereador lembrou ainda que a questão de direitos humanos é de tutela universal e a aprovação do apelo ao Irã pelo parlamento alfenense não representa interferência na vida da nação. Simaglio disse que respeita o Irã, suas tradições e suas regras, mas ressaltou que, hoje, assuntos ligados aos direitos humanos “não estão submetidos as questões locais e nacionais”. “Hoje, mais e mais, desde a Segunda Guerra Mundial, desde a criação do Tribunal Penal Internacional e da Comissão de Direitos Humanos da ONU, essa questão está afeta a todos os povos, todos os países”, ressaltou o parlamentar.
Na semana passada, após inicialmente ter se esquivado de apelar pela vida da iraniana, afirmando que um pedido seu ao presidente do Irã poderia provocar uma “avacalhação”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo a Mahmoud Ahmadinejad para que Sakineh Ashtiani pudesse se asilar no Brasil, junto com a família. O pedido foi rejeitado pelos iranianos.
Discussion
No comments yet.